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  • Foto do escritorRoberto Francisco Mennuti

Riscos em residências

Os acidentes domésticos podem ter consequências graves e até fatais. Transforme a sua casa em um lugar mais seguro.



Um incêndio pode acontecer a qualquer hora; em qualquer lugar. Nossa casa, por exemplo, é um lugar que nunca imaginamos que ocorra incêndios. Porem, o incêndio em residências é o mais comum dos tipos de incêndio. De acordo com o Anuário CB 2010, publicado pelo Corpo de Bombeiros Militares do Estado de São Paulo, a média registrada de incêndios residenciais entre 2010 e 2014 foi de 6.600 por ano.


Um pequeno incêndio pode machucar ou se tornar fatal em questão de minutos. Para ajudar a evitar uma tragédia é preciso cuidados como uma inspeção minuciosa na casa para eliminar riscos em potencial, e preparar a residência para uma emergência, não esquecendo de ensinar ao restante da família sobre os perigos de um incêndio, como prevenir, combater e fugir dele.


Os incêndios quase sempre decorrem de uma conduta inadequada ou pela inobservância de alguns procedimentos. Os fatores que mais potencializam estes riscos nos incêndios residenciais é a falta de informação. Ninguém te a intenção de provocar acidentes. Caso houver crianças ou idosos na casa ou apartamento os cuidados devem redobrados.


A seguir algumas dicas para moradores, de acordo com instruções dos bombeiros de São Paulo:


· Gases inflamáveis nas residências - Atenção para vazamentos durante a instalação; os botijões devem ficar fora da residência, em local ventilado e longe de ralos (cerca de 1,5 m de distância); feche o registro sempre que sair, use gás encanado em apartamento; o botijão de gás não pode ficar no interior do apartamento; atente para a validade da mangueira e do registro; sempre desligue a válvula do registro ao terminar de cozinhar. Em caso de vazamento: ventile o local abrindo as janelas; não acenda as luzes ou fonte de calor, não utilize aparelhos domésticos que produzam faísca; afaste-se da residência e ligue 193.


· Computadores Portáteis - Não utilize qualquer tipo de computador portátil sobre camas ou sofás. Eles devem ser utilizados sobre a superfícies rígidas para superaquecimento. Em caso de fogo: desligue a energia elétrica; não jogue água; tente abafar com uma manta ou toalha seca.


· Panelas - Durante a utilização do fogão, certifique-se de não deixar as bocas liberando gás sem chama; redobre a atenção se na residência tiver idosos com problemas de memória; não permita que crianças utilizem o fogão. Em caso de fogo: tente tampar a panela com a própria tampa: desligue o gás que alimenta o fogão; mantenha portas e janelas abertas para que o local permaneça ventilado, pois a fumaça de determinados alimentos, como o feijão, é tóxica; nunca jogue água em panela que contenham óleo pegando fogo.


· Rede elétrica - Não ligue diversos aparelhos na mesma tomada; desligue aparelhos elétricos e eletrônicos sempre que sair de casa; siga as normas da ABNT e NBR; repelentes elétricos geralmente produzem calor para liberar o veneno, então remova-os da tomada ao sair de casa. Em caso de fogo: desligue a rede elétrica da residência e nunca jogue água em aparelhos energizados; se possível, utilize extintores de CO2 ou Pó Químico Seco (PQS).


· Material inflamável - Não armazene materiais como álcool, gasolina, removedor, querosene, papéis, panos, acetona, óleos e outros próximos a fontes de calor. Em caso de fogo saia o mais rápido possível da residência e verifique se todos a abandonaram.


· Material combustível - As principais fontes de calor em uma residência são: fogão, fornos, motores elétricos, aparelhos elétricos e eletrônicos, aquecedores de ambiente, aquecedores de água, lâmpadas e outros.


· Velas e aquecedores de ambiente - Velas acesas devem ficar longe de materiais que possam pegar fogo. Os aquecedores de ambientes mais utilizados são normalmente elétricos, portanto, não deixe próximo de materiais combustíveis, ou contato com panos, madeira, isopor, papel e outros.


· Crianças - As crianças sempre são vítimas potencias. Elas têm especial fascínio pelo fogo, sendo mais acentuado na faixa etária até 10anos. Objetos como caixas de fósforo e isqueiros chamam sua atenção como se fossem brinquedos. Oriente as crianças sobre o que é o fogo, a sua aplicação e os riscos de incêndio, explosão e queimaduras.


· O que fazer durante um incêndio - Se possível, desligue a rede elétrica e feche o gás da residência; abandone a edificação o mais rápido que puder, e se possível, alerte outras pessoas. Ligue 193 e informe ao Corpo de Bombeiros a maior quantidade de dados possível. Em edifícios, avise o zelador ou porteiro sobre o ocorrido para que alerte os demais moradores, e não permita que outras pessoas adentrem a residência para retirar o que quer que seja. Lembre-se, por mais difícil que seja a situação, mantenha a calma e siga as instruções do atendente do Corpo de Bombeiros ao telefone.


· Cigarros - Os fumantes podem provocar incêndios se não tomarem certos cuidados. Quando aceso, o cigarro permanece com brasa, podendo ser fonte de ignição de um incêndio. Certifique-se de apagar completamente o cigarro antes de jogá-lo fora: descarte-o preferencialmente, em cinzeiro; não fume perto de mobília, cama, carpete e outros. Cuidado ao fumar após ingerir bebida alcoólica, pois o estado de atenção pode ficar comprometido; nunca fume em casas que há tanque de oxigênio; adquira o hábito de fumar fora de casa e de molhar os cigarros antes de jogá-lo fora.


· Condomínios - É obrigatório que todo condomínio tenha AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), bem como um plano de abandono em caso de incêndio. Converse com o seu síndico e vizinhos sobre a importância desse assunto. Para o perfeito funcionamento do plano de abandono, entretanto, a observância de alguns procedimentos são fundamentais; o proprietário deve sempre observar uma planta do imóvel em que estejam localizadas todas as informações contra incêndios (local de extintores, hidrantes, rota de fuga e saídas de emergência); também é imprescindível descrever quais as ações e responsabilidades da brigada de incêndio e fornecer orientações e procedimentos para ocupantes, moradores e funcionários do prédio em caso de incêndio, além de estabelecer e comunicar a todos um ponto de encontro, do lado de fora do edifício. Simulações do procedimento de abandono do condomínio devem ser realizadas ao menos duas vezes por ano.

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